O custo médio da energia para o setor no Estado saiu de R$ 381,72 por megawatt- hora (Mwh) em janeiro para R$ 475,58 por megawatt-hora (Mwh) em março, alta de 24,6% em dois meses. Em Campina Grande a variação foi maior ainda, já que em fevereiro houve o reajuste tarifário anual. Para os consumidores de alta tensão o aumento foi de 38,62%.
Os dados foram divulgados ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A Paraíba já ocupa o 2º lugar na Região Nordeste como Estado com a tarifa de energia elétrica mais cara para o setor industrial. Na região, o Estado do Maranhão (R$ 544,89) lidera o ranking. Vale lembrar que em dezembro a Paraíba ocupava a quinta posição no Nordeste em relação ao valor da tarifa, com custo médio de R$ 338,55 por megawatt-hora (Mwh) na indústria. Na época, Estados do Maranhão (R$ 440,83), Pernambuco (R$ 381,77) Piauí (R$ 376,74) e Alagoas (R$ 361,55) apresentaram os maiores custos.
O impacto do mês de abril pode ser maior para o setor já que desde o início de março começou a vigorar a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) e com ela, a conta de luz aumentou 3,8% para os 216 municípios atendidos pela Energisa Paraíba e 5,7% para as seis cidades paraibanas abastecidas pela Energisa Borborema. Na Rainha da Borborema o aumento foi de 38,62%. Ainda passou a valer também este mês para todos os consumidores paraibanos o reajuste proveniente do sistema de bandeiras, cujo valor da bandeira vermelha saiu de R$ 3,00 para R$ 5,50 para cada 100 quilowatt-hora consumidor.
Fonte: Firjan